Comentário ao Evangelho – Segunda-feira 06/01/2020

Segunda-feira depois da Epifania – ANO A

Mt 4,12-17.23-25

 

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O evangelho de hoje retoma o tema da luz: “O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”. A luz é Cristo, que depois da prisão de João Batista, “começou a pregar”, revelando-se verdadeiramente divino e humano. Ele se revelou divino, porque fala em nome de Deus, anunciando o Reino e ensinando: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. Ele também se revelou plenamente humano, cheio de compaixão para com todos os necessitados sobretudo com os doentes: “Ele andava por toda a Galiléia curando todos os doentes que sofriam diversas enfermidades e tormentos”.

Essa união entre humano e divino é fundamental na revelação de Jesus. Na 1Jo, é exatamente essa união que é o critério para saber se uma inspiração vem de Deus ou não. “todo espírito que leva a professar que Jesus Cristo veio na carne é de Deus”. Para discernir uma inspiração de origem divina é preciso averiguar se ela nos leva a “professar que Jesus Cristo veio na carne”!

O que significa “professar que Jesus Cristo veio na carne”? Não é somente aceitar uma doutrina. Consiste em assumir com espírito cristão a nossa vida concreta. Se queremos uma espiritualidade de sonho e de evasão, buscando entusiasmos desligados de nossa vida cotidiana, não somos fiéis a “Jesus que veio na carne”! Pelo contrário, se encontramos Jesus na nossa vida cotidiana, nas nossas responsabilidades concretas, então professamos que “Jesus Cristo veio na carne”.

Façamos hoje um esforço consciente em encontrar Jesus que veio na carne do nosso trabalho, do nossos estudos, da nossa vida familiar e dos nossos compromissos concretos. Uma vez que Jesus assumiu nossa carne, tudo da nossa vida cotidiana se torna significativo para a nossa salvação e para o Reino de Deus.

 

Por Dom Julio Endi Akamine SAC

 

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